A China e sua força em IA em 2025
As inteligências artificiais chinesas estão ganhando cada vez mais destaque no cenário global em 2025. Com avanços tecnológicos notáveis e investimento pesado de grandes empresas e do governo, a China aposta em modelos open-source, integração multimodal e soluções empresariais robustas. Essa movimentação tem gerado inovações que competem diretamente com gigantes como OpenAI e Google. A seguir, conheça seis IAs que estão dando o que falar em produtividade, acessibilidade e impacto real no mercado.
DeepSeek: IA de código aberto com desempenho avançado
A DeepSeek é uma inteligência artificial desenvolvida para democratizar o acesso a modelos de linguagem potentes. Sua versão DeepSeek-VL oferece suporte a entrada multimodal, processando texto e imagem com eficiência. Além disso, os modelos são treináveis localmente, o que reduz custos e amplia o controle dos desenvolvedores. Essa IA já está sendo aplicada em educação, análise de dados e automação de processos, ganhando elogios por sua flexibilidade e documentação acessível.
Kimi da Moonshot: resposta rápida e textos longos
Criado pela Moonshot AI, o Kimi Chat impressiona por sua capacidade de manter contexto em prompts extremamente longos — chegando a 2 milhões de caracteres. Isso permite que usuários trabalhem com códigos extensos, relatórios complexos e documentos com continuidade. Além de ser veloz, o modelo entrega respostas com alto grau de coerência, sendo adotado por empresas que desejam melhorar a produtividade sem depender de soluções ocidentais.
Tongyi Qianwen: a IA da Alibaba integrada ao AliExpress
A Tongyi Qianwen, desenvolvida pela Alibaba Cloud, é um modelo generativo multimodal que já está presente em ferramentas do cotidiano como AliExpress e DingTalk. Ela automatiza atendimento ao cliente, gera conteúdos de marketing e até sugere produtos personalizados. Sua força está na integração nativa com plataformas comerciais, tornando-se uma IA voltada para resultados práticos e visíveis no e-commerce e no ambiente corporativo.
ERNIE Bot: o rival direto do ChatGPT
O ERNIE 4.0, criado pela Baidu, é um dos modelos mais avançados da China e já é considerado rival do GPT-4. Seu uso vai desde carros autônomos até plataformas educacionais, com aplicações em raciocínio lógico, processamento de linguagem natural e geração de conteúdo. A Baidu afirma que o ERNIE alcançou desempenho equiparável aos melhores modelos do mundo, sendo usado em larga escala por empresas chinesas e governos locais.
SenseChat: IA voltada para segurança e visão computacional
Desenvolvido pela SenseTime, o SenseChat 3.5 foca em visão computacional, cidades inteligentes e automação empresarial. Ele analisa imagens, interpreta dados visuais e responde em linguagem natural. Está sendo utilizado em sistemas de monitoramento, medicina diagnóstica e robótica industrial. O diferencial da SenseTime é oferecer uma IA de alta performance com foco em segurança, estabilidade e aplicação prática em ambientes reais.
Manus.AI: promessa de código aberto com baixo custo
A Manus, disponível em https://manus.im/, é uma startup chinesa que está chamando atenção por sua abordagem open-source. Seu modelo Manus 1.0 foi criado para ser eficiente e acessível, permitindo que pesquisadores, startups e desenvolvedores tenham acesso a uma IA poderosa sem depender de grandes servidores ou licenças pagas. Seu foco em desempenho com baixo consumo computacional a torna ideal para aplicações educacionais, protótipos e soluções personalizadas.
Estratégia Nacional de IA da China
O sucesso das inteligências artificiais chinesas não acontece por acaso. Desde 2017, o governo estabeleceu a IA como prioridade nacional, com planos estratégicos e bilhões em investimento em pesquisa e infraestrutura. Em 2025, esse esforço resulta em ecossistemas completos de inovação, combinando universidades, startups e gigantes da tecnologia. O país aposta em independência tecnológica, reduzindo a dependência de chips e modelos estrangeiros, o que fortalece sua posição na corrida global pela liderança em IA.
Impacto no Mercado Global
Esses avanços também têm impacto direto no mercado internacional. Empresas ocidentais já observam a competitividade dos modelos chineses, que se destacam pelo custo reduzido, escalabilidade e forte integração em setores práticos, como e-commerce, cidades inteligentes e saúde. Ao oferecer alternativas robustas ao domínio da OpenAI e do Google, a China atrai países emergentes e parceiros comerciais interessados em soluções acessíveis e customizáveis. Isso sinaliza que a revolução da IA, de fato, terá cada vez mais um “sotaque chinês”.
Conclusão: a revolução da IA tem sotaque chinês
O avanço das inteligências artificiais chinesas em 2025 mostra que a corrida tecnológica é cada vez mais global. Com foco em código aberto, produtividade e integração prática, a China demonstra sua capacidade de liderar o futuro da IA. Modelos como DeepSeek, Kimi, ERNIE e Manus estão transformando setores inteiros e oferecem alternativas reais a gigantes do Ocidente. Ficar de olho nessas IAs é fundamental para entender os rumos da inovação nos próximos anos.
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